Resenha #22 "Alice no País do Amor"

Oiii bookmaníacos! Vamos para mais uma resenha linda...



 Instruções: Siga a trilha do coelho branco e "caia de amores" por esta história em que conquista, paixão, personagens pirados de filmes, gurus do amor e anciãos malucos se misturam trazendo situações engraçadas, revelações e muito, muito romance....


Alice é uma advogada beirando os trinta anos, que mora em Curitiba e sonha com o verdadeiro amor. O problema é que ela é apaixonada - desde menina - por Max (atual namorado de sua melhor amiga, Helen), nutrindo, por ele, uma paixão platônica. Esse sentimento se reacende na época da faculdade quando o reencontra como professor do curso de Direito. Alice resolve não revelar que fora sua vizinha quando criança e inicia um flerte com Max, mas a história toma outro rumo quando ele conhece Helen e eles começam a namorar. Sofrendo com essa paixão não correspondida, Alice conta sempre com o apoio de Alan, seu amigo e confidente, mas vê evaporarem suas últimas esperanças ao saber que Max pediu Helen em casamento. Abalada com a notícia, com a autoestima "no pé" e tentando "dar a volta por cima", Alice decide ousar, com um vestido pra lá de provocante,justamente na festa de aniversário à fantasia de Helen (em que quase todos estão vestidos com os personagens de Alice no País das Maravilhas) e então desperta - novamente - o interessante de Max, que tenta seduzi-la. Será que Alice conquistará o homem do seus sonhos?.



Alice, uma mulher tímida, com uma "beleza normal", amiga de Alan, um charmoso rapaz que decidiu seguir seu sonho como escritor, e também amiga de Helen, uma mulher esnobe, mimada e bem bonita. Os três amigos se conheceram ainda bem pequenos e desde então não se separaram. 
Alice vivia numa família um tanto complicada, seus pais brigavam muito, por isso, Alice sempre se escondia embaixo da cama de seu vizinho Max. Foi ai que começou uma paixão platônica de Alice por Max, seu vizinho bem mais velho que ela. Pouco tempo depois Alice e sua família se mudou e ela perde o contato com Max. Até o reencontro inesperado na faculdade, quando ela descobre que Max seria seu professor. A paixão que parecia ter sido superada, volta a possuir Alice,porém ele não se lembra dela. Os dois começam a se aproximar, e quando Alice achou que ele estava gostando dela também, ele conhece Helen e se apaixona. Alice tenta esquecer Max de todos os jeitos, mas nada resolve. Porém o choque maior vem quando ela descobre que Helen e Max irão sem casar. Alice corre para seu fiel escudeiro Alan, nele ela encontra proteção e conforto, um perfeito amigo. Altos e baixos compõe essa bela história de amor, ódio, amizade, falsidade, romantismo e um "coelho muito louco" (kkk leiam o livro para entender o trocadilho). Para não dar spoiler, não vou mais falar do desenrolar da história.

Gente o livro é lindo, desde a capa até a última palavra escrita. Cada detalhe descrito pela autora Lucilla Guedes, me deixou completamente envolvida com os personagens. Fiquei encantada com a delicadeza desse livro (devorei as 226 páginas) a construção dos personagens, a referência com Alice no País das Maravilhas, tudo muito incrível. Sem contar com a revelação final, genteeee, até agora to enlouquecida  com essa "bomba". Lucilla transformou um clichê em uma magia indescritível, o modo como tudo acontece,o lugar e como tudo foi revelado, foi perfeito.
Recomendo com toda certeza, uma leitura leve, rápida e envolvente.
Venha entrar na toca do coelho com Alice e descobrir tudo que acontece nessa louca aventura.



Veja alguns trechos que eu gostei do livro:

Fiquei me perguntando se felicidade existe. Concluí que sim. Não é porque sua ausência é brutalmente maior que sua presença que devamos chegar a conclusões precipitadas. Durante sua ausência ficamos aflitos, achando que nunca mais nos sentiremos como antes, mas quando ela volta, faz sumir os sentimentos ruins. Dura tão pouco quanto um clarão no céu, mas é intensa. É de sua natureza ser assim, transitória. Se fosse duradoura pra quem quer que fosse, ficaria desnaturada. Não seria felicidade e sim "paz", "equilíbrio", "bem-estar"...

Falando em monges, me lembrei de algo que li sobre meditação. O texto dizia que a mente é como um macaco louco, que pula o tempo todo. O objetivo da meditação é aquietar esse macaco.


Amar era se estatelar no chão, ter o coração capturado por uma rede escura e espessa, sentir uma vertigem perfumada e sonora se apoderar dos sentidos.



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