Book by Book Entrevista #1

Oii amores, hoje vamos trazer para vocês uma entrevista muito legal. A nossa 1ª entrevistada é a linda Gabriela J. Pinheiro, autora da saga "As Crônicas de Kennaya" (tem resenha aqui no blog do primeiro livro da saga "O Acaiah").


1- Quando e o que te inspirou a escrever a saga?

R: Faz tempo viu! Comecei com uns 13 à 14 anos de idade. Tinha um cachorro que era meu companheiro por toda parte, chamava Tedy. Como sempre gostei muito de histórias fantásticas e adquiri um vicio de leitura louco após começar a ler Harry Potter, Turma dos Tigres e diversos livros, eu queria criar um mundo em que eu e o Tedy pudéssemos viver aventuras, foi quando comecei a criar os personagens, cidades e mundos... Isso foi em 2014...

2- Você pretende escrever mais livros? Se sim,já tem algum projeto em mente?

R: Ah sim... Com certeza! As Crônicas de Kennaya são uma série de 5 livros com 4 já escritos em casa =D Dentro do mundo de Kennaya eu tenho também um livro de contos com 23 histórias não contadas de Kennaya e personagens coadjuvantes da série com seu passado. Fora de Kennaya eu tenho projetos de livros infantis e de uma série Juvenil chamada "Séries Fantásticas", essa não tem nada a ver com Kennaya, mas por enquanto todos esses sem ser "O Acaiah" ficarão na geladeira por um tempo, como estamos sem editora, vendemos em parceria com o clube do autor. Lá não precisa fazer estoque de nem nada. Seu livro fica online e quando alguém compra um eles mandam este único para gráfica e entregam para o cliente sem cobrar nada do autor, eles colocam um preço  de custo e você diz quanto quer ganhar em cima. Eu ganho 5 reais por livro e eles cobram quase 60 hahahaha, por isso novos projetos sempre é mais difícil de pensar com este panorama sem editora.

3- De onde vem seus personagens? São inspirados em pessoas reais ou em fatos?

R: Tem um personagem que foi inspirado em meu antigo cachorro, tedy. Na história ele é Kamots o companheiro de Sahgua Khalil. Hoje em dia o Tedy não está mais presente, mas muitas das atitude de Kamots acabaram amadurecendo em minha nova amiga Banguela, uma vira-lata, então posso dizer que o Kamots é uma misturinha dos dois (risos). A maioria dos meus personagens foram criados ao longo dos anos, minha diversão aos 14 anos era criar pessoas com suas características, qualidades, defeitos... Igual quando se joga "The Sims", eu amava esse jogo. Conforme eu fui crescendo meus personagens foram amadurecendo comigo e foram surgindo personagens e mais personagens, tramas, cidades e os primeiros rascunhos do que seria As Crônicas de Kennaya.

4- Qual de seus personagens é seu favorito? Por quê?

R: Nossa... Ai você me pega... é como falar que tem um filho mais favorito que o outro hahahaha. Bom... eu sempre fui e sempre serei desde o início que surgiu As Crônicas de Kennaya, apaixonada pelo meu príncipe Aquiles. Esse personagem, mesmo sendo marrento de jeito que é, foi a criação de tudo que eu queria! Hoje em dia meu filho chama Aquiles =D Acho que ele é um pouco parecido comigo no jeito de ser, foi o personagem que mais amadureceu com  minha personalidade ao longo dos anos.

5- Se hoje em dia você pudesse mudar algo em sua história o que seria?

R: Nada... Na verdade acho que mudaria os erros ortográficos! Hahahaha amo As Crônicas de Kennaya do jeito que ela é. Também depois de mais de 10 anos mexendo e mexendo no arquivo já era hora de ficar do jeito que eu queria!(risos) E olha que eu mexi MUUUITO no Acaiah, principalmente no início, quando as crianças eram pequenas, tirei cerca de 80% do que era ali. Tanto que um dos capítulos que antes eram no início virou um flashback quase no final do livro (Não vou soltar spoiler, mas você sabe qual é! Hahaha)

6- Qual seu autor(a) favorito?

R: Nossa... eu tenho muitos! Amo ler! Posso dizer que a Rowling me abriu os olhos para o universo literário, mas tenho paixões por Kiera Cass, Tolkin, nossa como eu aprendi arquitetura com Ken Follet, sobre a fantástica cultura de índia com Colleen Houck, sobre amores com Julia Quinn e Julie Garwood e mulheres fortes com Meg (Patrícia) Cabolt! Bernard Corweel me fazia sentir literalmente naquelas guerras e o André Vianco com aqueles vampiros maus em São Paulo era tudo de bom! Escolher um só é muita maldade comigo!

7- Qual a sensação de ouvir que alguém amou seu livro?

R: Uma das melhores sensações deste mundo! Antes de Julho deste ano, apenas meu marido tinha lido e ele achava muito legal a história, eu dizia que ele era puxa saco isso sim! Hahaha Mas depois quando comecei a ouvir de outras pessoas também eu me sentia recompensada, como se se todo o trabalho que eu sempre amei fizesse as pessoas amarem também, pois durante muitos anos eu escrevia Kennaya só para mim e mais ninguém, nãome importava se alguém iria gostar, eu gostava e me divertia relendo e escrevendo! Mas toda vez que alguém lê e gosta eu sempre tenho aquele friozinho na barriga de "Não acredito! Sério? Caraca eu também amo essa parte!"

  Obrigada pela entrevista Book by Book! Foi demais! :*


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